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REDE DE LOJAS BAIANA, 7ª MAIOR DA BAHIA E 68º MAIOR DO PAÍS, É DESTAQUE NA IMPRENSA POR SUA ESTRATÉGIA DE VENDAS




Ela é a 7ª maior loja do varejo baiano. É a 2ª maior loja de departamentos da Bahia e fica em 68º lugar entre as 300 maiores lojas do varejo brasileiro. Trata-se das redes Guaibim, de móveis e eletrodomésticos, e da Casa + Fácil, de materiais de construção,, com 81 lojas e faturamento de R$ 0,58 milhões, que tem como característica principal o regionalismo.  De propriedade do Grupo Ramiro Campelo, que se apresenta no seu site com um “DNA 100% baiano”,  ela foi objeto de longa reportagem do jornal O Estado de São Paulo, como uma rede varejista que quer ser ainda mais regional. Ou seja, o grupo quer ter presença em cidades menores, onde as grandes concorrentes não estão.

O regionalismo é uma marca do varejo brasileiro. Quase a metade (46%) das 300 maiores empresas em faturamento do País — ou 139 companhias —, operam em apenas um Estado. São redes varejistas muito fortes localmente e que têm como um dos seus grandes ativos conhecer as preferências do consumidor.

A Guaibim, por exemplo,  começou em 1972, na cidade de Valença, no litoral Sul da Bahia, onde o empreendedor Ramiro José Campelo Queiroz, abriu a primeira loja chamada Casa do Fazendeiro. Lá eram vendidos produtos para agricultura, pesca e itens náuticos.

Com o tempo, o negócio virou um comércio de materiais de construção. E, em 1982, com uma nova bandeira, o empresário ingressou no segmento de móveis e eletrodomésticos.

”Penso em voltar às minhas origens, ter lojas da Guaibim em cidades com 50 mil a 100 mil habitantes (como em Valença), do que abrir em Salvador (BA)”, diz Ramiro Queiroz Júnior. Ele ressalta que essa estratégia ganha força, especialmente em momentos como o atual, que não é tão favorável ao varejo de eletromóveis e materiais de construção. O empresário é filho do fundador e hoje divide a direção do Grupo com o irmão e sócio Marcio Queiroz.

Hoje as margens no varejo estão comprimidas, diz Ramiro Júnior, o que é um grande problema, sobretudo, para as grandes redes que usam capital de terceiros. Ele ressalta que esse não é o seu caso. “Sempre fomos muito conservadores: nunca tivemos crescimento alavancado por meio de endividamento.”

A estratégia defensiva, de jogar parado, sem expandir pontos de venda, e tentando conquistar fatias de mercado deixadas pela concorrência, garantiu o faturamento no ano passado de R$ 584 milhões. Para este ano, a perspectiva é avançar 10%, em média. Esse crescimento deve ser puxado pelas vendas de eletroeletrônicos e móveis.

Para 2024, a companhia não descarta a possibilidade de voltar a abrir lojas. No entanto, existem obstáculos, como o elevado valor de locação de pontos em cidades menores que têm apenas poucas ruas comerciais. “Para abrir um ponto de venda hoje tem que fazer muita conta”, diz o empresário.

Também a possibilidade de expandir a rede para outros Estados está fora de cogitação por causa do desafio logístico. “Com a exigência cada vez maior de entregas mais rápidas, uma loja não pode estar a mais de mil quilômetros de distância do centro de distribuição.” Com informações do Estado de São Paulo.

Foto: Adilton Venegeroles /Estadão

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