O TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) começa nesta 2ª feira (1º), a julgar o processo que pode cassar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O congressista é acusado de caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder econômico. Ao todo, 3 sessões foram reservadas para o julgamento do ex-juiz da Lava Jato. O resultado só deve sair na próxima 2ª feira (8). Congresso, alas do governo e oposição dão como certa a cassação do mandato do senador. Segundo apurou o Poder360, congressistas também apostam em uma derrota do congressista em caso de recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ao todo, 7 juízes devem decidir o destino de Sergio Moro na política. São eles: presidente – Sigurd Roberto Bengtsson; vice-presidente – Luiz Osório Moraes Panza ; juíza federal efetiva – Claudia Cristina Cristofani; juiz de direito efetivo – Anderson Ricardo Fogaça; juiz de direito efetivo – Guilherme Frederico Hernandes Denz; classe de advogado efetivo – Julio Jacob Junior; classe de advogado efetivo – José Rodrigo Sade. O último foi nomeado em fevereiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dos principais desafetos de Moro. O ex-juiz foi o responsável pelos processos contra o petista na Lava Jato. Além de Moro, seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, podem ser cassados. Com isso, novas eleições devem ser realizadas para a última cadeira do Paraná no Senado. A possível cassação de Sergio Moro abriu uma disputa entre partidos e a corrida para emplacar a candidatura ao Senado. PT, PL e Podemos estão de olho na vaga. Nas últimas semanas, o senador tem se movimentado em prol da candidatura de sua mulher, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP). Para isso, a congressisya mudou o domicílio eleitoral pela 2ª vez –a 1ª foi em 2022, às vésperas do prazo final para as candidaturas. A medida causou revolta em alas do PT, que recorreram ao TRE afirmando que Rosangela comete “estelionato eleitoral” e lesa os paulistas com a mudança. A deputada nega as acusações. O recurso dos petistas tem ainda como objetivo o enfraquecimento de Moro e o solavanco nas possíveis candidaturas do partido. A presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), e o deputado federal Zeca Dirceu (PR) miram a vaga. Já no PL, a disputa está mais acirrada e a decisão deve passar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Aliados bolsonaristas defendem o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para o cargo, mas há uma ala da legenda local que quer Paulo Martins, ex-deputado que perdeu para Moro em 2022. Outros 2 candidatos que correm por fora na disputa, mas que estudam a possibilidade, são Alvaro Dias (Podemos-PR) e Ricardo Barros (PP-PR). O 1º já foi senador e perdeu a reeleição de 2022 para Sergio Moro, seu afilhado político, com quem rompeu depois da saída dele do Podemos. Já o 2º foi deputado federal, ministro da Saúde e ocupa atualmente o cargo de secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná.
O TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) começa nesta 2ª feira (1º), a julgar o processo que pode cassar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O congressista é acusado de caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder econômico. Ao todo, 3 sessões foram reservadas para o julgamento do ex-juiz da Lava Jato. O resultado só deve sair na próxima 2ª feira (8). Congresso, alas do governo e oposição dão como certa a cassação do mandato do senador. Segundo apurou o Poder360, congressistas também apostam em uma derrota do congressista em caso de recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ao todo, 7 juízes devem decidir o destino de Sergio Moro na política. São eles: presidente – Sigurd Roberto Bengtsson; vice-presidente – Luiz Osório Moraes Panza ; juíza federal efetiva – Claudia Cristina Cristofani; juiz de direito efetivo – Anderson Ricardo Fogaça; juiz de direito efetivo – Guilherme Frederico Hernandes Denz; classe de advogado efetivo – Julio Jacob Junior; classe de advogado efetivo – José Rodrigo Sade. O último foi nomeado em fevereiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dos principais desafetos de Moro. O ex-juiz foi o responsável pelos processos contra o petista na Lava Jato. Além de Moro, seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, podem ser cassados. Com isso, novas eleições devem ser realizadas para a última cadeira do Paraná no Senado. A possível cassação de Sergio Moro abriu uma disputa entre partidos e a corrida para emplacar a candidatura ao Senado. PT, PL e Podemos estão de olho na vaga. Nas últimas semanas, o senador tem se movimentado em prol da candidatura de sua mulher, a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP). Para isso, a congressisya mudou o domicílio eleitoral pela 2ª vez –a 1ª foi em 2022, às vésperas do prazo final para as candidaturas. A medida causou revolta em alas do PT, que recorreram ao TRE afirmando que Rosangela comete “estelionato eleitoral” e lesa os paulistas com a mudança. A deputada nega as acusações. O recurso dos petistas tem ainda como objetivo o enfraquecimento de Moro e o solavanco nas possíveis candidaturas do partido. A presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), e o deputado federal Zeca Dirceu (PR) miram a vaga. Já no PL, a disputa está mais acirrada e a decisão deve passar pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Aliados bolsonaristas defendem o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para o cargo, mas há uma ala da legenda local que quer Paulo Martins, ex-deputado que perdeu para Moro em 2022. Outros 2 candidatos que correm por fora na disputa, mas que estudam a possibilidade, são Alvaro Dias (Podemos-PR) e Ricardo Barros (PP-PR). O 1º já foi senador e perdeu a reeleição de 2022 para Sergio Moro, seu afilhado político, com quem rompeu depois da saída dele do Podemos. Já o 2º foi deputado federal, ministro da Saúde e ocupa atualmente o cargo de secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná.
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