Bahia Conectado - Web Rádio
             

Mulher que se passava por prostituta do PCC para extorquir clientes casados é alvo de operação


 Um grupo que fingia ser da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para extorquir homens que acessavam sites de prostituição foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta quarta-feira (20).

As investigações começaram em fevereiro, quando um homem de 31 anos relatou ter sido extorquido após marcar um encontro com uma suposta garota de programa em um hotel de Taguatinga.

Segundo a vítima, o valor inicial seria de R$ 100, mas ao desconfiar do golpe e desistir, passou a receber mensagens de ameaça no WhatsApp de um homem que se identificava como integrante do PCC e cafetão da mulher, que exigiu o pagamento de R$ 500 sob a alegação de prejuízo na agenda da prostituta. O criminoso chegou a enviar fotos de familiares da vítima, que realizou a transferência, mas continuou sendo extorquido e decidiu registrar o caso na delegacia.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão em Montes Claros, no interior de Minas Gerais. Os suspeitos têm entre 21 e 27 anos, sendo três homens e duas mulheres.

De acordo com a polícia, cada integrante possuía uma função específica: uma mulher de 23 anos criava os anúncios falsos e enviava as ameaças; um homem de 27 anos operava as contas bancárias e recebia os valores via Pix; um homem de 21 anos alterava os números de telefone dos anúncios após a consumação dos golpes; enquanto duas pessoas, de 21 e 23 anos, atuavam como “laranjas”, fornecendo dados bancários e chaves Pix para receber os valores extorquidos, caracterizando indícios de lavagem de dinheiro.

Itens como celulares, computadores, documentos, mídias digitais, chaves Pix e eventuais valores em espécie também estão sendo apreendidos para dar continuidade às investigações e, eventualmente, identificar novas vítimas.

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem