O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do Governo da Bahia para 2026, com um total projetado de R$ 77,4 bilhões, está sob intenso escrutínio na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Apesar de a gestão estadual promover a proposta como uma prioridade para a área social, destinando cifras nominais de apenas R$ 13,1 bilhões para a Saúde e R$ 12,4 bilhões para a Educação, números menores que 2025 que ultrapassou R$22 Bilhões, há crescentes questionamentos sobre a aplicação real desses recursos.
O crescimento do orçamento a capacidade de investimento do estado em 2026 dependem significativamente de uma elevada previsão de tomada de empréstimos e endividamento.
Embora o governo utilize operações de crédito para financiar projetos de infraestrutura, essa dependência aumenta a pressão sobre a dívida futura levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal de longo prazo.
O ponto mais crítico reside na análise do poder de compra segundo investigações do jornalista Mateus Oliver, ao corrigir as dotações pela inflação esperada, os valores nominais elevados traduzem-se em uma redução do investimento real (o “corte real”) em Saúde e Educação, quando comparados ao ano anterior.
Isso significa que o estado terá menos capacidade efetiva de expandir ou mesmo manter o nível dos serviços públicos nessas áreas essenciais.
Com o PLOA agora em debate na ALBA, parlamentares a sociedade civil pressionam por mais transparência exigem que a prioridade social declarada se reflita em uma garantia de recursos que, de fato, permitam o avanço o atendimento das demandas da população em Saúde e Educação.
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