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Denúncia Grave Revela Falta de Segurança e Violência Contra Conselheira Tutelar em Itabuna


 Uma grave denúncia recebida no final da manhã desta terça-feira, 25 de novembro de 2025, acende um alerta urgente sobre as condições de trabalho e a total falta de segurança no Conselho Tutelar do município de Itabuna.

O relato detalha um episódio de extrema violência onde uma conselheira tutelar foi covardemente agredida por uma mulher que invadiu o órgão em estado de alteração, expondo o risco diário que estes profissionais enfrentam ao exercerem suas funções de defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

De acordo com o relato do denunciante, a situação de caos e pânico se instalou quando uma assistida entrou no Conselho Tutelar de forma exaltada e, sem qualquer aviso ou resistência, avançou diretamente contra a conselheira.

A violência da agressão foi tão intensa que, segundo a denúncia, a mulher “tentou agredir e até matar a conselheira”, causando um corre-corre generalizado entre as pessoas presentes, que tentaram desesperadamente intervir para proteger a profissional e conter a agressora.

A confusão e a gritaria se estenderam para a parte externa do prédio, assustando pedestres que passavam pelo local e que, diante da gravidade da situação, foram compelidos a acionar a polícia para tentar restaurar a ordem e a segurança no local.

Apesar da urgência da situação de risco iminente, o denunciante enfatizou o lamentável e perigoso estado de abandono em que se encontram os profissionais do Conselho Tutelar.

O leitor ressaltou que o órgão opera sem qualquer tipo de proteção efetiva, declarando que “Não tem guarda municipal, não tem vigia, nada. Os conselheiros trabalham totalmente desprotegidos”, o que coloca em risco não apenas a integridade física dos servidores, mas também a própria capacidade do órgão de exercer sua missão fundamental de proteção.

O fato de a segurança pública só ter chegado ao local após uma intensa movimentação e a intervenção de terceiros apenas reforça a crítica à ausência de medidas preventivas por parte do poder público, deixando claro que a falta de segurança é uma falha crônica que precisa ser resolvida com urgência pelas autoridades competentes.

Este episódio de violência brutal expõe a vulnerabilidade a que estão submetidos os conselheiros tutelares, que lidam cotidianamente com situações de conflito social e familiar de alta complexidade, muitas vezes envolvendo indivíduos em situações de extrema tensão.

A denúncia serve como um pedido de socorro e um lembrete crucial para o poder público, pois, como bem ressaltou o leitor, “Hoje foi essa conselheira, mas poderia ter acontecido algo ainda pior”, e a inércia em relação à segurança pode ter consequências trágicas.

O caso exige uma resposta imediata das autoridades municipais e de segurança para que medidas de proteção e reforço sejam implementadas no Conselho Tutelar de Itabuna, garantindo que os servidores possam trabalhar com a dignidade e a segurança necessárias para defender os direitos da infância e da juventude.

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